A Braigo Labs é uma das mais novas startups do Vale do Silício, o celeiro de tecnologia da Califórnia que há pelo menos três décadas revoluciona o mundo digital.
A empresa produz uma impressora braile de baixo custo, o que por si só é algo notável, mas chama a atenção de empresas, investidores e jornalistas ao redor do globo por ter no comando um jovem de apenas 13 anos.
O estudante Shubham Banerjee tinha doze quando reuniu peças de Lego e montou uma impressora braile para a feira de ciências da escola.
A engenhoca foi exposta ao presidente norte-americano Barack Obama numa versão da feira montada na Casa Branca.
A Intel, uma das principais produtoras de chip’s do mundo, gostou do projeto e resolveu ajudar o jovem com o aporte de milhares de dólares por meio do fundo de investimentos da empresa.
A impressora criada por Banerjee usa um chip da Intel chamado Edison e foi redesenhada para consumir menos energia e funcionar de forma automática.
O usuário pode, por exemplo, programá-la para imprimir as manchetes dos jornais todas as manhãs.
Mas o grande benefício da Braigo é o preço de US$ 350,00 (cerda de R$ 897,00), contra US$ 2.000,00 (R$ 5.127,00) de um equipamento convencional.
Estima-se que existam 285 milhões de pessoas com deficiência visual no mundo e 90% delas estão em países em desenvolvimento.
Banerjee, que nasceu na Bélgica e mora desde os três anos de idade nos Estados Unidos, segue à frente da empresa com a missão de usar a tecnologia para melhorar vidas.
“A tecnologia deve ajudar-nos a tornar a nossa vida mais fácil e não se tornar um fardo devido ao alto custo”, afirma o jovem.