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Moradores do Cairo, no Egito, transformam lixo em aquecedores solares

Catadores da comunidade Zabbaleen, da cidade do Cairo, no Egito, estão reaproveitando o lixo para diminuir as despesas com energia e resíduos provindos dos banheiros e cozinhas de cada moradia.

Os indivíduos da comunidade sobrevivem com menos de um dólar por dia, mas graças ao cientista americano Thomas Culhane eles possuem hoje uma tecnologia sustentável de primeiro mundo.

Para viabilizar o projeto, o americano teve de fazer as malas e seguir viagem, e há quatro anos se tornou morador da comunidade de Zabbaleen.

Com a ONG Solar Cities e a paixão por construção de cidades sustentáveis, Culhane e mais 50 mil moradores da comunidade utilizam materiais reaproveitados do lixo para produzir aquecedores solares.

Dessa forma, garantem todos os dias, água limpa e quentinha para as necessidades domésticas.

A água é aquecida por 17 placas solares com canos de ferro, chapas de alumínio e latas recicladas.

O líquido corre pelos canos, fica armazenado em um tanque conectado a mangueiras e válvulas que direcionam o percurso para as casas.

Algumas residências possuem ainda sistemas que obtêm gás a partir da decomposição do lixo orgânico.

O biocongestor pode proporcionar às pessoas uma hora de gás para cozinhar os alimentos ou 45 minutos de energia elétrica.

O melhor: sem gastar dinheiro.

Por Renata Nascentes

Thomas Culhane explica o processo da metanogênse a aunas da Escola Secundária de Obasanjo Bell's.

Os coordenadores da Solar CITIES Mahmoud Dardir e Hana Fathy instalam sistema de aquecimento solar de uma escola, em Zabaleen, no Cairo.

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